segunda-feira, 30 de maio de 2011

Vermelha

Fetiche de cor, amor
Nessa cama, não tem nexo
Minha rima teu reflexo
Frente a face interessa?
Branca, preta, amarela...
Faço verso que espelha
E em silêncio te revelo
Que por dentro, sou vermelha

quinta-feira, 19 de maio de 2011

ME CHAMA

[E ainda tem gente que tem medo do fogo
Eu só temo quando não me chama!]




Pega fogo, lambe tudo
Arde e toca feito flauta
Sopra quente e me acende
Inspira versos, ardentes

Eu me entrego como escrava
Não há medo no que escrevo
Mas o fogo, em segredo
Me revela: ainda é cedo!

Eu só morro quando a musica acabar
Pego fogo
Em amor a confusão
Explodo em palavras secretas
Acende a alma do poeta

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