(Ilustração de Thiago José)
Eu como capim, sim
Pode botar
Vinte de mim pra cada touro
To nem aí!
Encurralada
Eu não reclamo
Que sujo o rabo
Na tua lama
Me sento
Sem pressa
Questionamento
Não me interessa
Filosofia?
É só história pra boi dormir
Tô nem aí!
Pode me comer, seu touro
E me arrancar o couro
Que depois de mim, como capim
Virá outra
Vaca louca
Me babo toda
Engulo e cuspo
Sem asco ou ânsia
Pela resposta
E ainda me diz sagrada?
Pois te revelo nas retinas
O segredo é que rumino
E mais nada.
lembra quando comentei aqui sobre a 'dor'?
ResponderExcluirPoesia é nascimento.. parto dói.
Mas o resultado é belo.. (pode ser..)
--
Gostei bastante dessa!
palavras dizem pouco no diálogo da vaca com o touro
ResponderExcluirVerdade..
ResponderExcluirE esse tá muito legal mesmo! (:
Não há paraíso liso sem pitadas de inferno terno.
ResponderExcluirRsrs. Espero que vc se lembre. Abraços!
pensassonhos.blogspot.com