flor de fumo
doçura de chuva ácida
Poeta das imagens
faz suar a mais fria
das fotografias
Sem alarde
mascara faces
eternizando tardes
suaves tempestades
Voa leve sem entraves
Voa leve sem entraves
deixa de cabeça para baixo
depois dorme de conchinha
[morcego de passarinha]
Pega jacaré nas multidões
e desliza na minha
língua sua mordia
delícia de
saliva suicida
Ladrão de almas
rouba calma
e afaga minha fúria
Era uma vez
o mais sensato dos doidões
Era uma vez
a mais doida das sensatas
Era uma vez já era
em tempo de guerra
Era uma vez já era
em tempo de guerra
até artilheiro erra
Arte com erro faz
A r t e i r o
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Alimente!