Parto do princípio que tudo é precipício
E o tédio coisa de quem tem pressa
Rotina sina do que não se atira
No divino da vida
- Dádiva ávida a espera do todo
Parto do princípio que essa ânsia sou eu
E a náusea o sono do que não escuta
O convite do novo. Na vida,
não há o que se repita. Tudo nela grita.
Parto do princípio que esse abismo sou eu.
Páro. Tiro os sapatos
Ando com os pés descalços
E o solo me acolhe na vertigem
Verto lágrimas férteis
Planto a despedida e vomito a falta
Aceito o fim
Parto do princípio que o início é a partida.
Vem comigo? Adeus.
(mais uma vez)
nossa!
ResponderExcluirEu vou! :)
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