sexta-feira, 22 de abril de 2011

Do fogo

Por que lutar se ele não prende?
Amor é como a gente se rende

Eu me rendo
Entrego o EGO à arte
E ao fim do amar-te, a morte
Do EU – tudo que queria se perdeu

Perdi
Vi ruir
Cri ser eterno...
E agora o que resta? Adeus?

Oh sim há deus, na festa!

O banquete de sempre chama
Aceito, acendo, inflamo
Enquanto nego ao outro
Que contenta com o pouco

Que posso fazer eu
Se meu deus tem ciúmes
quando me verto sem faísca?
Não hei de correr o risco,
de ver morrer sem fricção
minha fogueira, criação.

Um comentário:

  1. você é uma inspiração enorme, Alice... o poeta em mim 'mudou de fase' depois que te conheceu naquela flip, outras abordagens, outra maneira de abraçar a própria criação... gostei especialmente deste poema (já tinha gostado, hoje reli), mas também tenho mais a explorar por aqui! vamos que vamos, até jajah!

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