sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Dando sopa (de bandeja)
Garçom, por favor, uma dose de paixão?
Mas fica a questão...
Quem vai pagar a conta?
“ - A senhorita está dando sopa
Mulher tem que se valorizar”
Deu tanto de bandeja
que acabou ficando oca.
E quem se atreve a gostar de dar?
Só a puta, para isso serve!
Puta não sufoca, puta se diverte
E ainda ousa cobrar
o que de graça não se dá.
Ou melhor, só com amor
que é como um boteco lotado
com uma fila do tamanho exato da sua ânsia
(melhor não esperar).
Mas ele pagou a conta
Sem entender
Que que a moça não estava no cardápio
(desculpe essa peça é difícil de encontrar)
A moça:
Se me chama de meu bem, heim?...
Eu sumo!
Não aceito ser bem de consumo!
Chamo, chamo mas ninguém entende
que eu não tenho nada a cobrar.
Se toca no meu celular!
Mas a desculpa “tá sem crédito”...
Eu pago a conta! Da paixão
Pago sem medo
(pois amar é tão bom)!
De chip quadrado
Prefiro desbloqueado
Ora se não faz mal
Abrir a caixa postal!
Enquanto isso (no boteco) ela espera o sinal...
(Mas que sinal que sinal?)
Verde, vermelho, amarelo?
Um apito, um grito da janela?
Quase piro de tanta espera
Não aguardo nem guardo
Pego o telefone e ligo
PERIGO PERIGO!!
Homem:
- Quero meu dinheiro de volta,
Essa mulher sufoca!
Mulher:
- Ora querido, se toca,
Só foco o essencial!
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A louca deu de sopa
Mas o oco a perigo
Deu perdido no prato principal!
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Alimente!