domingo, 31 de maio de 2015

#Poemuros Eu Rio




É proibido colar cartazes
É proibido calar catarses

Ninguém manda no que a rua diz

A rua é tua

Rio é rua

Somos um rio?

hahahaha

Eu rio!

Me liga em casa que eu e tô na rua



Caviar é uma ova
Você é carnal
Eu afirmo o caos
Enforque seus ídolos
Seja vândalo, não há heróis
Vandalismo é o que fazem com as nossas vidas



Antes arte do que nunca
Não há revolução sem dança
Se você não transa não destranse os transantes.
Encane menos. Encante mais!
Por um mundo com menos reclamações e mais gritos de prazer.
Eu apoio vizinhos que transam!
Quem não goza gostoso inferniza a vida dos outros.
O problema não é o vandalismo o problema é o moralismo.



Nada é. Tudo está.
Com o tempo você entende que não entendeu nada com o tempo.
Haja poesia para alcançar o fim dia
Atenção: isto pode ser um poema
Vai pra rua ler!



Em cada beijo uma revolução
Lugar de mulher? Pergunta pra ela.
Não acredite nas revistas você é linda
Abaixo a ditadura visual
Sexo frágil é o caralho
Se cuida seu machista que as anarca tão na pista
O desapego é meu. Isso ninguém tira de mim.
Seu machismo é brochante
Só Jesus expulsa o bambolê das pessoas
Exu você conhece?
O diabo veste farda
Amarildo
Cláudia
DG
Amanhã pode ser você




+ Brecht
- Odebrescht
+ Amor
- Valor
+Malte
- Milho
+ Ódio
Por favor



As ideias voltarão a ser perigosas
Tu és multidão
Amor só com fusão
(Des)Vende-se
Leminske-se
Molotove-se


Transtorno de amor




Depois de cruzar o vão, senti um aperto no peito. Tem gente que sofre de ataque pânico no metrô. Será que estaria acontecendo comigo? Mas isso não é possível. Eu sou daquelas que se apaixona nos metrôs. Me deparo com musos aleatórios para quem olho, desesperadamente. Me falta o ar. Temo pela minha vida. Não sei o que vai acontecer. Respira, respira, respira. São lindos de morrer!

Tem gente que desmaia no metrô. Eu sou daquelas que dança. Os músicos de rua me alcançam... E me fazem esse bem em pleno trem. No momento que eu mais preciso. Fazem do meu anseio um sentido. Som no ruído. Subversivos, são reprimidos pelos seguranças. Mas não se pode segurar a canção.

Tem gente que sofre de paranóia no metrô. A pessoa olha em volta e se sente perseguido. Eu sou daquelas que escreve no metrô. Ninguém vai suspeitar do que eu teclo. Posso até parecer com eles, em suas solidões celulares, jogando coisinhas, enviando mensagens... Mas na verdade invento musos, personagens, músicos. Eu falo de você, moço sentado ao meu lado. Essa taquicardia ninguém repara. É coração disparado de olhos vidrados em você: meu transtorno de.







Sexo Frágil




Tanta coisa que não se pode dizer.
Para não ferir
A sensibilidade masculina

Falar com homens
Dominar a arte
De não lhe pisar os ovos

Depois nos dizem frágeis
Mas sexo frágil, meu caro

É o caralho!

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