A chuva lava a mata
e arrasa os declives
quando não há raízes.
O chuveiro lava a cara
e me leva do teu cheiro
quando se desmata a barba.
Que idéia de navalha
me privar da seiva
e do roçar na nuca
desse meu poema!
A tudo que teu aroma traz, me ato
atento misto de pele e raízes
me fio a teu cabelo
algodão do travesseiro
Essas coisas cabeludas
que me desabrocham os sentidos
desertificam quando devastas
a tua face. Não faça!
lindo
ResponderExcluirgostei da mistura de sensações... é como sentir o gosto de uma música... e ela é doce...
ResponderExcluir=]
Eu adoros os garotos que usam barba...
ResponderExcluirde quem é o poema?
ResponderExcluiré uma música?
Oi Rosa, o poema é meu, todos aqui neste blog são autorais. Não é musica, mas pode ser!
ResponderExcluirMuito bom cara!
ResponderExcluirpoema lindo.. :3
ResponderExcluirUau! 7 comentários positivos... ;) E o poema é bom mesmo.
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