domingo, 26 de setembro de 2010

Não conecte-me, RAPTE-ME!

Os contatos virtuais tem tentáculos tentadores que te fazem viajar num espaço internáutico sem corpo. Pelo tec tec do teclado, você quica sentado, atravessa o telhado, e cutuca o vizinho (que pode até estar pelado) do outro lado do planeta.

Os homens de marte as mulheres de veneta se encontram na tela. Mas tal contato não é estéril ou higiênico tal qual álcool gel ou vegetal hidropônico. Está enganado o nerd nórdico que acha que pode dar clic no orkut da mulata sem confusão. Alto lá meu irmão, USB que mamãe beijou vagabundo nenhum mete a conexão!

Essa web vibe internautica contemporânea é tão instantânea que parece até que achou o pen-drive no lixo. Nunca vi coisa igual. Esse SPAN- sexual! Então o lance é acelerar na velocidade do creu:

“O meu pen-drive é preparado ele já vem escaneado”

Como se não bastassem as doenças venéreas tradicionais às quais tivemos que nos acostumar na prática do embrulho do bilau, ainda inventam os vírus virtuais! Qual o próximo passo? Um aplicativo camisa de vênus para penetrar o pen-drive com segurança? Desculpem mas essa internet me cansa!

Podem me chamar de desatualizada. Mas dos contatos virtuais eu prefiro o digital. Minhas digitais nas suas digitais! A analógica é simples: damos as mãos e fazemos a conexão.
Então fecha o teu face-book e vem me dar um cheiro. Joga o lap-top no lixo. Esvazia a mesa da sala que quero em cima dela, cara a cara. Que se quebre... Mas que seja ao meu lado.

Se liga internauta, não conecte-me, RAPTE-ME!

Um comentário:

Alimente!

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