Meu partido é um coração partido
Entre direita e a esquerda faz um vão
Plataformas e discursos se disputam
Cada extremo oposto
Rejeita coligação
Pelo verso ou pelo voto
O candidato logo nota:
- vence aquele que sustenta a posição
Mas cada lado nega o outro
Na política do não
Por isso afirmo o espaço onde
O vazio não se esconde
Da disputa que não fala
Fica a disposição
De onde a poesia brota
- ela é quem tem meu voto
Posto que o verso não é vão
Do amor nunca se é nulo
Volta-se nu ou não.
realmente...
ResponderExcluirnesta eleição eu amo poesia.
a esperança tah sentada na praça...
cansada de ter vindo de algum lugar (de muito longe, verdade seja dita)...
mas desanimada ainda com a distância de chegar..
ah,
deixa a esperança bufar...
já já se levanta,
ela sabe
que não há remédio pra chegar
que não seja andar
Esse parecia ser um poema diferente,
ResponderExcluirmas os dois últimos versos o tornaram alicianos.
Fábio
Muito bom, Alice! Interessante o poema.
ResponderExcluirAbraço
Mais um voto na Poesia, a nossa representante legítima! Afinal, eleições vão e vêm e é a gente que, mesmo sem se candidatar, acaba sempre reeleito... Pra bobo.
ResponderExcluirGalera, obrigada pelos comentários. Realmente eles alimentam!
ResponderExcluirFábio, acho que os últimos dois versos são para dar fazer a dobra do poema. porque começa com coração partido... vc achou que eles seriam desnecessários? Eu gosto muito de crítica. Nem acho que escrevo bem (escrevo a muito pouco tempo mesmo) por isso me ajuda muito esse diálogo e eu quero melhorar.
Ah... e outra coisa. Aproveitando que vcs são todos homem. Vejam o poema embaixo! Bjos!
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