quarta-feira, 12 de maio de 2010

Aos excessos: uma exceção

A vida sem a ressaca,
Não seria completa
- Como um tapa sem a mão.

Dou a outra face
Mas não abro mão
Aos excessos: o que abro é exceção
Pois não tenho no hálito
O hábito que me leve ao óbito

Contar despesa, ou caloria
coisa moral, da burguesia
Medo do frio, e da ressaca
Dormir de meia...
Para meter o pé na jaca!

Nada é proibido
E eu gosto de beber!
Não guardo garrafa
De comedido prazer

A ética etílica - obedeço
Profético recomeço
Que a ressaca é.

Ando com Dionísio
é o deus do meu juizo
Sua benção bebo e não escondo
Até o último gole vou, mas só de vez em quando.

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