Que viagem...
Que história...
Prender um momento na memória?
E lembrar o que não muda?
Não se iluda!
Nada fica.
Tudo se reedita.
E assim se edifica. (Ou não)
Que me venha
O fim da festa
Que me resta
E abraça.
Soltar o ar.
E se abrir para o perder que o momento é.
Não é de se prender.
É de aprender:
Que me passe. Que expire.
Fruição que é sim ser são.
Ser-nos nós. Sós
e comuns (em comunidade).
Na voz, na vontade.
Que não sou eu, nem meu nem teu, nem vossa, nem tua.
É voz.
Que vai.
No ar.
Que sai.
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Alimente!