Ri redundantemente do riso de Rosa Mas é ele na verdade que se cora E decora Versos pra ela, mas nunca a flora Confunde o nome das flores, e ignora Que algumas são vermelhas, laranjas, e até implora Que as amarelas e brancas lhe sejam Rosa Que cor é aquela? É cor-de-rosa. Pergunte que ele compara com outro tom que posa Como uma princesa menina que lhe aparece na hora Que se aproxima calminha posando em sua horta Quer a Rosa, mas se vira a de Hiroshima, ele corta Mas o fogo já subiu aos céus e é ele que já saiu de órbita Querendo até que os sorrisos lhe sejam cor-de-rosa, Como sorrisos desdentados Pura gengiva Sem ogiva Que não mordem Meninas que só assopram Não assustam Não se revoltam Nem quando pode. Flor não pode. E daí é que elas ficam com cor-de-burro-quando foge. Somem de um menino que espera delas buquês diários Ele quer ganhar flores sem ser seu aniversário, Flores arrancadas já estão mortas De nada adianta água e saliva Quer ganhar uma menina? Rosa e fada ao mesmo tempo? Só terá amizade colorida, és azul de metileno.
Porque te chamei de azul? Porque tudo pra você é rosa? É só um palpite, De escolher uma estrada de qualquer cor, Algo novo, Que é no final do arco-íris, Que se encontra o pote de ouro Não demora. São quilates, não é de tolo. Precipita-se. Doure-se. Doe-se. E terá um amor mulher É despetalando rosa que se faz um bem-me-quer.
Ri redundantemente do riso de Rosa
ResponderExcluirMas é ele na verdade que se cora
E decora
Versos pra ela, mas nunca a flora
Confunde o nome das flores, e ignora
Que algumas são vermelhas, laranjas, e até implora
Que as amarelas e brancas lhe sejam Rosa
Que cor é aquela? É cor-de-rosa.
Pergunte que ele compara com outro tom que posa
Como uma princesa menina que lhe aparece na hora
Que se aproxima calminha posando em sua horta
Quer a Rosa, mas se vira a de Hiroshima, ele corta
Mas o fogo já subiu aos céus e é ele que já saiu de órbita
Querendo até que os sorrisos lhe sejam cor-de-rosa,
Como sorrisos desdentados
Pura gengiva
Sem ogiva
Que não mordem
Meninas que só assopram
Não assustam
Não se revoltam
Nem quando pode.
Flor não pode.
E daí é que elas ficam com cor-de-burro-quando foge.
Somem de um menino que espera delas buquês diários
Ele quer ganhar flores sem ser seu aniversário,
Flores arrancadas já estão mortas
De nada adianta água e saliva
Quer ganhar uma menina?
Rosa e fada ao mesmo tempo?
Só terá amizade colorida,
és azul de metileno.
Porque te chamei de azul?
Porque tudo pra você é rosa?
É só um palpite,
De escolher uma estrada de qualquer cor,
Algo novo,
Que é no final do arco-íris,
Que se encontra o pote de ouro
Não demora.
São quilates, não é de tolo.
Precipita-se.
Doure-se.
Doe-se.
E terá um amor mulher
É despetalando rosa
que se faz um bem-me-quer.
:)